quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Monólogo da Priscila

Eu vim para incomodar, vim para fazer barulho! Não sei passar pela vida no escuro. Subo no salto, mas a minha intenção não é te machucar, se você estiver ai por baixo cuidado quando cruzar o meu caminho. Sou protagonista da minha vida e nunca serei a platéia da sua! O meu brilho é intenso e não é atoa que irradia, a fonte que brilha está dentro de mim. Se dentro de você nada brilha, não ofusque os seus olhos com a luz que emana do meu interior, faça nascer dentro de você algo pra te iluminar. A razão pela qual eu me faço brilhar, não é uma definição minha, conclui isso porque um dia alguém me avisou. Tenha luz própria, só não tente apagar a minha! Você não vai conseguir... Quer descobrir de onde vem tanta luz? Já perguntou pra Jesus?



Sou alvo de criticas, sou o sucesso da mídia social. Sou a primeira página do jornal. Não busquei essa popularidade, ela nasceu original! Me expor? Fiz isso sem nenhum pudor! Minha vida é o que posso chamar de um livro aberto, e já que você não tem nada pra fazer agora, leia o livro da minha vida e busque uma melhora. Quem sabe não passou da hora de você ser protagonista da sua vida e deixar de ser a platéia da minha. Chega de pagar ingresso pra assistir ao meu espetáculo, está na hora de você assumir o seu roteiro. Vai continuar assistir a sua vida passar sem efetivamente participar dela? Seja dono dos seus atos, defina o seu papel nessa trajetória tão curta, a única coisa que não é passageiro nesse mundo, é o trocador e o motorista.



Você sabe o significado de fazer o bem sem olhar a quem? Sabe o que é amar ao próximo como a si mesmo? Então comece a se amar hoje, mas primeiro descubra a tradução disto. Imagine que qualquer pessoa no mundo, mesmo aquelas que você não conhece, podem lhe transpor essa reciprocidade de amor. Ame, pelo simples fato de querer o bem do outro, como aquilo que você gostaria que fizessem com você. Mude de lugar um pouco. Quer resolver uma situação de forma justa? Vá para o outro lado, saia da sua posição e assuma a do lado adversário. Veja se altera o resultado e se a paz não se estabeleceria mais rapidamente. Pra quê perder a paz se ao final de tudo você vai ter que encontrá-la?



A única certeza que tenho é de que eu não sou comum, estou longe de ser normal. Não faço questão que me amem, que me odeiem, que falem bem ou mal de mim... faço questão sim, de ser eu mesma! Pois desta forma sou verdadeiramente feliz.



Autenticidade é o meu sobrenome... quer saber o meu nome?




.(Autor: Priscila Soares - Direitos Reservados)

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